Tem sido interpretada como uma ilustração do amor
neoplatónico.
Os neoplatônicos não acreditavam no
mal e negavam que este pudesse ter uma real existência no mundo.
Isto era mais uma visão otimista do que dizer que tudo era, em última instância, bom. Era dizer apenas que algumas coisas eram menos perfeitas que outras.
O que outros chamavam de mal, os neoplatônicos chamavam de imperfeição, de "ausência de bem".
Neoplatônicos acreditavam que a perfeição humana e a felicidade poderiam ser obtidas neste mundo e que alguém não precisaria esperar uma pós-vida (como na doutrina
cristã). Perfeição e felicidade (uma só e mesma coisa) poderiam ser adquiridas pela devoção à contemplação filosófica.